segunda-feira, 21 de março de 2011

Dizer adeus

Será que quando você disse adeus, dentro de você realmente foi isso que quis dizer?

Uma onda gigantesca surgiu de repente, não vou mentir. Será que eu sou capaz de lembrar e resgatar certas coisas, certos momentos e certos sentimentos?

Dizer adeus, abandonar momentos e pessoas que te fazem mal: Esse é o verdadeiro ponto forte a ser decidido e a atitude certa a ser tomada.
Milhões de vezes você já quis chorar, por pessoas ou coisas. Mas nunca entendeu que aquilo que atravessou sua mente e coração poderia ser uma grande surpresa num futuro próximo ou não. 
Sentimentos rangem e gritam, eles vivem em torno de você e movem as coisas que você faz.

Quando você se sentir perdido, sentir que seu rumo se desconstruiu... Calma. Respire.
Você não está perdido, você não se foi... Simplesmente foi uma parede que construíram na sua frente, parede esta que ou você derruba, ou passa por cima.
Força para tal você tem, pode ter toda a certeza do mundo.

Você quer estar junto, quer ter e poder. Muitas vezes você dá inúmeras chances para isso acontecer, mas nem tudo depende só de você... Só que a parte que depende de você, deve ser bem feita.
Lute, corra, incorpore aquilo que te faz feliz.

Não minta para você, não minta para os outros. Enganar o coração é o pior erro a cometer.
Diga adeus ao que você não quer de verdade, e corra de braços abertos para aquilo que seu sentimento quer te guiar, mas você insiste em resistir.
A verdade e a sinceridade podem magoar, mas nada magoa mais profundamente do que o inquérito de uma mentira.

Renove-se, diga olá para as coisas boas. Você não esté perdido e não está mentindo.
Sinta, sofra, viva, ame.

Volte atrás, ou não. Relembre dos fatos e momentos... dos sentimentos.
Não se apegue, pode ser difícil. A saudade vai voltar, a tristeza vai martelar.
Mas tudo é questão de escolha.

E vai chegar um dia que você não vai mais chorar, só vai sorrir. Vai desabafar tudo que sua mente e imaginação necessitam, e chegará ao tempo de não se surpreender e só te trazer o que te faz bem.
Esquecer nem sempre é fácil, perdoar então?! Mas são coisas difíceis de se fazer, porém que acalmam a alma.


Mas só o faça quando estiver realmente pronto... Não faça coisas da boca pra fora.
E um dia você vai aprender que os sentimentos são completamente burgueses, agem como uma empresa.
Às vezes eu tentei amar, tentei dar um amor que não existia. Ou dar um amor que eu apenas achava que existia simplesmente por uma fixação, muitas vezes do básico carnal. Já cheguei a pensar até que eu não era capaz de ter esse sentimento que leva as pessoas ao casamento... Simplesmente transbordo em emoções.


Paixão é momentânea, é atração. Depois de um tempo passa, e ninguém sofre.

Amor é difícil, é incompreensível, mas acredito que só exista uma vez.
Ódio é fácil, porém pode ser incompreensível. Definitivamente não existe só uma vez.
Relacionamento é estranho. Não sei, não quero e prefiro nem comentar agora – talvez daqui a pouco.

Só quero refletir mais. Mais e mais.

Meu grande mérito é superação. Apaixonar ajuda a ficar mais eufórico, não mais feliz. A gente flutua, parece uma pluma. Ou então afunda e te deixa depressivo. Não vejo utilidade na segunda parte, se faz mal apenas faça com que isso seja repelido da sua presença. É o que costumo fazer.

Dizer adeus à dor... Superação.

Superar deixa de ser só uma palavra quando toca na necessidade, muitas vezes na necessidade da dor ou da ausência. Nem todos são práticos e simples quando se trata desse problema – ou solução, chame como quiser. Eu tenho o dom da superação, se assim me permite dizer. Isso pelo fato de eu conseguir me adaptar facilmente ao ter ou não ter, é que sei bem o lado bom – e ruim – de estar só ou não.
É cansativo tentar entender o rumo de tudo no decorrer da nossa história, mas se torna básico entender a si mesmo e não ser submetido aos tiros provenientes de desamores. Há bloqueio, há escapatória, basta abrir os olhos. Não entendo – e custo a entender – o modo como o animal racional, que o homem é, se perde em meio aos sentimentos que ele tem, ou acha que tem. Será mesmo que dentre esse ócio todo do amor, é capaz de arder uma chama que realmente traga um incêndio individual? 

Assim escrevo, pois o amor, de tão lindo, pode ser tão áspero. E a paixão, de tão intensa, pode ser tão finita. Então nasce o caos perpétuo nas entranhas do sentir das pessoas. Isso pode fazer com que tudo se bloqueie, ou então tudo se embaralhe. O que não é nenhuma novidade.

Tudo vai depender do rumo e de quão forte é o que se está sentindo, seja por um instante, seja por um longo tempo.



Aprenda a dizer o devido adeus,  e só volte atrás se tudo valer a pena. Peça certezas, evidências e provas. Arrisque-se contra a ventania apenas se a sua aspereza não for tamanha que procrie em sensações estranhas e confusas. Diga adeus quando tiver certeza, mas se achar que deve dizer olá um tempo depois, não hesite.
Não tenha medo do mundo e das reações, apenas arrisque.
Saiba dizer adeus, e saiba dizer olá.

Nem tudo é um mar de rosas, pode ser uma tsunami de espinhos. 


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